Sal do Himalaia é Vilão?
A questão foi levantada recentemente no XIII Congresso Internacional de Nutrição Funcional e Esportiva.
“Sabe aquele sal rosa do Himalaia que é super caro e todo mundo usa?
ELE NÃO SERVE PARA CONSUMO HUMANO!? “
Bom, infelizmente não pude comparecer ao evento por motivos maiores, mas
gostaria de trazer uma nova visão sobre esse assunto para vocês. Afinal porque
este sal não serve? Estão divulgando diversos malefícios deste ingrediente,
será verdade?
Conceição Trucom, que é química, cientista, palestrante e escritora
sobre temas voltados para alimentação natural, bem-estar e qualidade de
vida, fez uma palestra contundente sobre a questão do sal.
A palestrante instigou a plateia com seu discurso contra o Sal do
Himalaia (sal rosa) e foi em defesa do sal brasileiro produzido em Mossoró,
tido como um dos mais puros do mundo.
Para entendermos melhor, Conceição criticou duramente o uso do sal do Himalaia no congresso, e as informações que estão circulando são:
“Ela avaliou 2 amostras de sal rosa e encontrou
em uma delas basicamente gesso, carbonatos, sulfatos (principalmente de ferro)
e silicatos (areia).
➽Quanto mais rosa mais resíduo.
➽ O sal do Himalaia não contem IODO que é fundamental. Um sal polemineral contém pelo menos 84 tipos de minerais. Isto é ele não é um sal completo.
➽ O sal do Himalaia não contem IODO que é fundamental. Um sal polemineral contém pelo menos 84 tipos de minerais. Isto é ele não é um sal completo.
➽ Ele é considerado um sal velho, pobre em nutrientes.
➽ O sal rosa do Himalaia NÃO É FALSO. Sua composição é esta mesma:
contaminado com sais de ferro, sílica inorgânica (areia ou quartzo que são
abrasivos e não é assimiláveis pelo organismo humano) e gesso. Resumo um sal a
base de cálcio, inadequado à saúde”
Diante desses dados
façamos a seguinte análise:
- Essas informações foram obtidas a partir de uma análise da palestrante e em seguida, quem esteve no congresso relatou que a autora defendeu que todo brasileiro deveria ter acesso ao sal de Mossoró, integral, sem refinamentos nem adição (ou retirada) de minerais.
- Analisando o perfil da palestrante, a mesma participa de cursos de formação em técnicas de alimentação natural e ministra oficinas e workshops sobre alimentação saudável, mas é formada ou especializada na área de saúde?
- A autora lançou no evento seu mais novo livro, “O Sal da Vida” (editora Doce Limão), em que faz uma análise detalhada sobre esse alimento indispensável para o ser humano, da história de seu consumo até os usos e abusos.
- Esses dados tem comprovação científica? Ou seja, artigo científico?
- Mais autores da área da saúde publicaram artigos sobre? Concordam?
Após está análise, instigo-os a questionar a credibilidade sobre o
assunto, pois até agora não se falou do sal rosa sem comentar em seguida o sal
de Mossoró. Sendo assim, importante relatar que mais pesquisas e amostras
devem ser avaliadas e estudadas para que possa comprovar que este
alimento é ou não é para consumo humano.
Ressalto que Sal é sal. É o sódio que é o vilão. Qualquer tipo de sal – sal do mar, sal do himalaia...Você pode conseguir os seus minerais de alimentos saudáveis e não de sal.
Dica:
Existe um teste para
verificar a procedência do sal rosa. Basta seguir as etapas listadas abaixo e
observar os resultados. Desta forma, você consegue com total certeza notar o
processo de falsificação, justamente pela presença dos corantes.
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Pegue um copo e coloque água;
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Insira o sal rosa no recipiente;
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Após isso, mexa até que a água ganhe uma
possível coloração;
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Espere alguns minutos;
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Observe a cor da água.
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